Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(9): 1522-1527, dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471774

RESUMO

A hiperprolactinemia tumoral e conseqüente hipogonadismo têm sido associados à osteoporose. Avaliamos a densidade mineral óssea (DMO) por absortometria com dupla fonte de RX em 24 mulheres entre 18 e 49 anos, com prolactinoma (15 macro e 9 micro). Utilizamos teste t de Student não pareado ou Mann-Whitney para comparar subgrupos, e teste de Spearman para correlações. O maior acometimento foi de coluna lombar, onde 20,83 por cento das pacientes tinham Z-escore < -2 DP. Não detectamos diferenças densitométricas entre macro e microprolactinomas, nem entre pacientes com prolactina normal versus as hiperprolactinêmicas. A DMO e o Z-escore na coluna foram maiores nas pacientes com > 8 ciclos menstruais no ano anterior à densitometria versus as oligoamenorréicas (p = 0,030). O número de ciclos/ano correlacionou-se com a DMO na coluna (r = 0,515, p = 0,017), e o índice de massa corporal, com a DMO em colo femural (r = 0,563, p = 0,006) e fêmur total (r = 0,529, p = 0,011). Conclusões: Em nossa amostra de mulheres jovens com prolactinoma, 20,83 por cento têm densidade óssea abaixo do esperado para a idade. O maior acometimento de regiões ricas em osso trabecular, como as vértebras, sugere a participação do hipogonadismo na gênese da doença óssea. Independentemente dos valores séricos de prolactina, o retorno dos ciclos menstruais parece ser o melhor índice de bom controle dessas pacientes.


Tumoral hyperprolactinemia and consequent hypogonadism have been associated with osteoporosis. Bone mineral density (BMD) was measured by dual-energy RX absorptiometry in 24 patients with prolactinoma (15 macro and 9 micro adenomas; age range = 18 to 49 years). Student unpaired t or Mann-Whitney tests were used to compare groups, and Spearman test studied correlations. Lumbar spine (LS) was the most affected, as LS Z-score was < -2 SD in 20.83 percent of the patients. No difference was found in densitometric parameters for the comparison between macro and microprolactinoma, or those with normal prolactin versus hyperprolactinemia. LS BMD and LS Z-score were higher in the patients with > 8 menstrual cycles in the preceding year then in those with oligoamenorrhea (p = 0.030). The number of cycles was correlated to LS BMD (r = 0.515, p = 0.017) and body mass index to femoral neck BMD (r = 0.563, p = 0.006) and total femur BMD (r = 0.529, p = 0.011). CONCLUSIONS: Decreased bone mineral density was detected in 20.83 percent of our young patients with prolactinoma. The great involvement of trabecular bone skeletal regions, such as vertebrae, suggests the participation of hypogonadism in the pathogenesis of bone disease. Irrespective of prolactin levels, return to normal menses seems the best index of good control.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Densidade Óssea/fisiologia , Hiperprolactinemia/fisiopatologia , Osteoporose/fisiopatologia , Neoplasias Hipofisárias/fisiopatologia , Pré-Menopausa/fisiologia , Prolactinoma/fisiopatologia , Intervalos de Confiança , Estudos Transversais , Densitometria , Hiperprolactinemia/complicações , Ciclo Menstrual , Menstruação , Osteoporose/complicações , Neoplasias Hipofisárias/complicações , Prolactinoma/complicações , Estatísticas não Paramétricas
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(6): 943-949, ago. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-464286

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the influence of obesity, age, and years since menopause on bone density. METHODS: A retrospective analysis of bone mineral density (BMD) obtained from 588 women, 41 to 60 years, previously menopaused (1-10 years before). RESULTS: Positive influence of obesity was confirmed by the significant differences in BMD at lumbar spine, femoral neck (FN), and trochanter (TR) between the groups (p < 0.01). Age and years since menopause (YSM) were negatively correlated with BMD at all sites (p = 0.000). Comparing patients within 1 to < 6 YSM versus 6 to 10 YSM, BMD was higher in the former at LS and FN (p < 0.005), despite the higher BMI in the older group (p = 0.01). Obese patients had a lower prevalence of osteoporosis at LS and FN (p = 0.009). Regression analysis identified BMI as the strongest determinant of FN and TR BMD, while YSM was the strongest determinant of LS BMD. CONCLUSION: The protective effect of obesity is overtaken by age and estradiol deficiency. We recommend that even obese postmenopausal women should be screened for osteoporosis.


OBJETIVO: Avaliar a influência de obesidade, idade e anos de menopausa sobre a densidade óssea. MÉTODOS: Análise retrospectiva da densidade mineral óssea (DMO) obtida em 588 mulheres de 41 a 60 anos, já menopausadas (1-10 anos antes). RESULTADOS: A influência positiva da obesidade foi confirmada através de diferenças significativas da DMO entre os grupos na coluna lombar (CL), colo de fêmur (CF) e trocânter (TR) (p < 0,01). Idade e anos desde a menopausa (ADM) foram correlacionados negativamente com DMO em todos os sítios (p = 0,000). Comparando-se pacientes entre 1 e < 6 ADM vs 6 e 10 AMD, a DMO foi maior no primeiro grupo na CL e CF (p < 0,005), apesar de maior DMO no grupo de mais idade (p = 0,01). Pacientes obesas tiveram uma prevalência mais baixa de osteoporose na CL e CF (p = 0,009). Análise de regressão identificou o IMC como o determinante mais forte da DMO de CF e trocânter, enquanto a ADM foi o determinante mais forte da DMO na CL. CONCLUSÃO: O efeito protetor da obesidade é sobrepujado pela deficiência de estradiol. Recomendamos que mesmo mulheres obesas na pós-menopausa devam ser examinadas para osteoporose.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adaptação Fisiológica/fisiologia , Densidade Óssea/fisiologia , Obesidade/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Idade de Início , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Colo do Fêmur/fisiopatologia , Vértebras Lombares/fisiopatologia , Osteoporose Pós-Menopausa/fisiopatologia , Prevalência , Análise de Regressão , Estudos Retrospectivos
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(5): 963-967, out. 2006. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439082

RESUMO

Brown tumors are relatively uncommon but they are serious complications of renal osteodystrophy. We describe a 31-year-old woman with end-stage renal disease who had undergone hemodialysis for nine years and developed severe secondary hyperparathyroidism and a maxilla brown tumor despite increasing doses of oral calcitriol and calcium carbonate. The fast increase of the right maxillary bone tumor led to indication of parathyroidectomy (PTx). Despite normalization of serum PTH there was a slow regression of the mass and the patient still complained about her appearance after two-years of follow-up. Excision of the maxillary mass followed by recontouring of the maxilla was then performed, with adequate masticator rehabilitation.


Tumores marrons são relativamente incomuns mas constituem sérias complicações da osteodistrofia renal. Descrevemos o caso de uma paciente, 31 anos, com doença renal em estágio terminal, em hemodiálise há nove anos, que desenvolveu severo hiperparatireoidismo secundário com tumor marrom em maxila apesar de doses crescentes de calcitriol oral e carbonato de cálcio. O rápido aumento do tumor marrom em maxila levou à indicação de paratireoidectomia (PTx). Apesar da normalização dos níveis de PTH sérico, a regressão da massa tumoral foi lenta e a paciente questionava sobre sua aparência após dois anos de seguimento. A excisão da massa maxilar foi seguida da reconstrução com adequada função mastigatória.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Granuloma de Células Gigantes/cirurgia , Hiperparatireoidismo Secundário/etiologia , Falência Renal Crônica/complicações , Neoplasias Maxilares/cirurgia , Granuloma de Células Gigantes/patologia , Hiperparatireoidismo Secundário/patologia , Falência Renal Crônica/patologia , Neoplasias Maxilares/patologia , Paratireoidectomia , Hormônio Paratireóideo/análogos & derivados , Tomógrafos Computadorizados
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(4): 674-684, ago. 2006. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437618

RESUMO

Osteoporosis is a metabolic disease characterized by low bone mass and microarchitectural deterioration of bone tissue, leading to enhanced bone fragility and a consequent increase in fracture risk. Bone fragility depends on bone density, turnover and microarchitectural features, such as relative trabecular volume, spacing, number and connectivity. Previous fragility fractures increase the fracture risk irrespective of bone density. Other risk factors must also be considered as many fractures occur in patients with osteopenia on densitometry. On the other hand, the diagnosis of osteoporosis and increased fracture risk should not be based on densitometric data alone when young populations such as men below 65 years, premenopausal women, adolescents and children are considered.


Osteoporose é uma doença metabólica caracterizada por redução da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade do osso e conseqüente aumento no risco de fratura. A fragilidade óssea depende da densidade óssea, do turnover e da microarquitetura, com o volume trabecular relativo, espaçamento, número e conectividade. Fraturas de fragilidade prévias aumentam o risco de fratura, independente da densidade óssea. Outros fatores de risco devem também ser considerados, uma vez que muitas fraturas ocorrem em pacientes com osteopenia à densitometria. Por outro lado, o diagnóstico de osteoporose e aumento do risco de fratura não deve basear-se apenas nos dados densitométricos, quando populações jovens, como homens abaixo dos 65 anos, mulheres prémenopausadas e crianças e adolescentes, são consideradas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Osso e Ossos/metabolismo , Programas de Rastreamento , Osteoporose/diagnóstico , Biomarcadores , Densidade Óssea , Densitometria , Diagnóstico Diferencial , Fraturas Ósseas/etiologia , Osteoporose Pós-Menopausa/diagnóstico , Osteoporose/complicações , Osteoporose/metabolismo , Guias de Prática Clínica como Assunto , Fatores de Risco
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(1): 150-155, fev. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-425472

RESUMO

A osteomalacia hipofosfatêmica é uma doença rara caracterizada por hipofosfatemia, níveis elevados de fosfatase alcalina e diminuição da densidade óssea. O tratamento é realizado com suplementação oral com fosfato e vitamina D e, nos casos de osteomalacia oncogênica, com a ressecção do tumor. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou quadro de osteomalácia hipofosfatêmica de causa indeterminada. Apesar de extensivamente procurado, nenhum tumor produtor de substância hipofosfatêmica foi localizado. A paciente foi tratada como suplementação de fosfato e vitamina D por longo período, evoluindo com quadro de hiperparatireoidismo terciário. A retirada de três paratireóides não normalizou os níveis de PTH e a paciente recusou-se a continuar a investigação e o tratamento. Após dez anos de tratamento irregular, foi internada por insuficiência respiratória causada por colabamento do arcabouço costal e múltiplas fraturas, evoluindo para o óbito. Os autores discutem a relação entre osteomalácia e hiperparatireoidismo e o curso agressivo da doença.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Fraturas Espontâneas/etiologia , Hiperparatireoidismo/induzido quimicamente , Hipofosfatemia/diagnóstico , Osteomalacia/diagnóstico , Fosfatos/efeitos adversos , Vitamina D/uso terapêutico , Evolução Fatal , Hiperparatireoidismo/cirurgia , Hipofosfatemia/complicações , Hipofosfatemia/tratamento farmacológico , Osteomalacia/complicações , Osteomalacia/tratamento farmacológico , Paratireoidectomia , Fosfatos/uso terapêutico , Índice de Gravidade de Doença
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 996-999, dez. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-420175

RESUMO

Um aumento na incidência de anormalidades no metabolismo ósseo-mineral (osteopenia/osteoporose) tem sido observado em pacientes com síndrome de imunodeficiência humana adquirida (SIDA). Relatamos dois casos de osteonecrose em pacientes com SIDA. Ambos os pacientes estavam recebendo terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) e apresentavam um ou mais fatores de risco conhecidos para osteonecrose. Nós revisamos a literatura e discutimos a patogênese, diagnóstico, prevenção e tratamento desta patologia em pacientes com SIDA.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Osteonecrose/etiologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Cabeça do Fêmur , Imageamento por Ressonância Magnética , Osteonecrose/induzido quimicamente , Osteonecrose/patologia , Fatores de Risco , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/patologia
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(5): 816-824, out. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419985

RESUMO

A hipercalcemia associada à malignidade é descrita em 20 a 30 por cento dos pacientes com câncer em alguma etapa da doença, e significa mau prognóstico. Os sintomas relacionados ao sistema nervoso central predominam, tais como progressivo declínio da capacidade cognitiva, estupor e coma. As alterações na função renal (incapacidade de concentrar a urina acarretando poliúria) e no trato gastrointestinal (anorexia, náuseas e vômitos) corroboram para a desidratação e agravam a hipercalcemia. A hipercalcemia causada pelo câncer é comumente classificada em: 1) hipercalcemia osteolítica local, decorrente da intensa reabsorção óssea osteoclástica nas áreas em torno das células malignas na medula óssea; 2) hipercalcemia humoral maligna, causada pela secreção do peptídeo relacionado ao paratormônio (PTHrP) pela neoplasia maligna; 3) hiperparatireoidismo ectópico; 4) produção de 1,25 (OH)2 D pelo tumor. O controle adequado da hipercalcemia é necessário para dar tempo de o paciente responder ao tratamento antineoplásico. A expansão de volume com solução salina corrige a desidratação, melhora a filtração glomerular e aumenta a excreção urinária de cálcio, que pode ser ampliada por diuréticos de alça. Os bisfosfonatos intravenosos são os medicamentos mais eficientes em controlar a hipercalcemia, uma vez que bloqueiam a osteólise osteoclástica e também possuem efeito anti-tumoral, diminuindo as metástases ósseas. Novas alternativas de tratamento das manifestações ósseas das malignidades são os anticorpos anti-PTHrP, anticorpos anti-RANKL e a osteoprotegerina, além de inibidores de proteossomo no caso do mieloma múltiplo.


Assuntos
Humanos , Hipercalcemia/etiologia , Neoplasias/complicações , Hipercalcemia/diagnóstico , Hipercalcemia/terapia
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(3): 369-377, jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409843

RESUMO

A osteoporose é uma complicação comum após os transplantes de rim, coração, fígado e pulmão. Os esquemas imunossupressores para evitar a rejeição do órgão enxertado após o transplante freqüentemente incluem glicocorticóides, ciclosporina A e tacrolimus, os quais possuem efeitos danosos sobre a homeostase mineral óssea, impostos a um esqueleto já comprometido. Outros fatores que provavelmente contribuem para a patogênese da osteoporose pós-transplante são deficiência de vitamina D, hiperparatireoidismo secundário e hipogonadismo. Medidas para avaliação da saúde óssea antes do transplante deveriam ser realizadas: densitometria mineral óssea, radiografia da coluna, avaliação do nível de vitamina D e dos hormônios gonadais. Todos os pacientes transplantados deveriam ser submetidos à profilaxia da perda óssea. Estudos clínicos sugerem que os bisfosfonatos são os agentes mais promissores para a prevenção e o tratamento da osteoporose pós-transplante.


Assuntos
Humanos , Imunossupressores/efeitos adversos , Transplante de Órgãos/efeitos adversos , Osteoporose/etiologia , Difosfonatos/uso terapêutico , Transplante de Coração/efeitos adversos , Hiperparatireoidismo Secundário/complicações , Hipogonadismo/complicações , Transplante de Rim/efeitos adversos , Transplante de Fígado/efeitos adversos , Transplante de Pulmão/efeitos adversos , Osteoporose/prevenção & controle , Deficiência de Vitamina D/complicações
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(2): 183-195, abr. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409725

RESUMO

Ao longo dos anos, têm se acumulado evidências acerca da morbidade relativa à hiperprolactinemia, especialmente em relacão à diminuicão da densidade mineral óssea. Esta complicacão da hiperprolactinemia afeta tanto mulheres quanto homens. Neste artigo, analisamos aspectos relativos à perda de massa óssea observada em homens com hiperprolactinemia decorrente de prolactinomas: prevalência, relevância clínica, fisiopatologia, diagnóstico e as conseqüências do tratamento da hiperprolactinemia e do hipogonadismo sobre a densidade mineral óssea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Densidade Óssea , Hiperprolactinemia/complicações , Osteoporose/etiologia , Neoplasias Hipofisárias/complicações , Prolactinoma/complicações , Hiperprolactinemia/terapia , Hipogonadismo/complicações , Osteoporose/diagnóstico , Osteoporose/fisiopatologia , Fatores Sexuais
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(2): 205-216, abr. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409727

RESUMO

Na mulher, os androgênios decrescem lenta e progressivamente a partir da quarta década e por toda a vida. O declínio dos androgênios pode gerar um estado de deficiência que se manifesta insidiosamente por diminuicão da funcão sexual, bem estar e energia, alteracões na composicão corporal e perda de massa óssea. Se há história de ooforectomia bilateral, pan-hipopituitarismo, supressão da androgênese adrenal e/ou os níveis séricos de testosterona biodisponível se encontram reduzidos, é provável que estes sinais e sintomas sejam aliviados pela administracão criteriosa de androgênios, cuja prática tem se difundido. Nas doses atualmente preconizadas, parece que os benefícios sobre massa óssea, sexualidade e qualidade de vida são alcancados sem importantes efeitos colaterais de virilizacão. Entretanto, trabalhos bem controlados são necessários para validar a hipótese de que a administracão terapêutica de androgênios em mulheres não tem, a longo prazo, repercussões significativas na incidência sobre câncer de mama ou conseqüências metabólicas indesejáveis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Androgênios/deficiência , Androgênios/uso terapêutico , Terapia de Reposição Hormonal , Menopausa/fisiologia , Androgênios/efeitos adversos , Composição Corporal/efeitos dos fármacos , Densidade Óssea/efeitos dos fármacos , Neoplasias da Mama/induzido quimicamente , Doenças Cardiovasculares/induzido quimicamente , Hormônios Esteroides Gonadais/metabolismo , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos , Comportamento Sexual/efeitos dos fármacos , Testosterona/sangue
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(4): 443-450, ago. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393691

RESUMO

Distúrbios no eixo cálcio-PTH-vitamina D são freqüentemente associados às doenças hepáticas crônicas (DHC). Já foi demonstrado que pacientes com DHC apresentam uma tendência à diminuição do cálcio e vitamina D, com aumento compensatório do PTH. Embora a diminuição da hidroxilação da vitamina D em 25 (OH) vitamina D fosse considerada o mecanismo principal destas alterações, estudos recentes vêm demonstrando que, mesmo nos estágios avançados de doença, o fígado ainda consegue manter níveis adequados de 25 (OH) vitamina D. Desta forma, outros fatores (ex: dieta inadequada, diminuição da exposição à luz solar) seriam os responsáveis pelas alterações no eixo cálcio-PTH-vitamina D. Além disso, o tratamento das DHC com glicocorticóides (fibrose cística) e ribavirina (Hepatite C) parece contribuir como agravante destes distúrbios. Por outro lado, parece ser a osteoporose, e não a osteomalácia ou o hiperparatireoidismo secundário, a principal alteração nas DHC. Assim, continua objeto de discussão o papel das alterações do eixo cálcio-PTH-vitamina D na osteodistrofia hepática.


Assuntos
Humanos , Cálcio/metabolismo , Hepatopatias/metabolismo , Hepatopatias/fisiopatologia , Hormônio Paratireóideo/metabolismo , Vitamina D/metabolismo , Osso e Ossos/metabolismo , Doença Crônica , Cálcio/fisiologia , Hormônio Paratireóideo/fisiologia , Vitamina D/fisiologia
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(6): 644-653, dez. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-356021

RESUMO

O hiperparatireoidismo é uma manifestaçäo comum na insuficiência renal crônica (IRC), com alta morbi-mortalidade e difícil manejo clínico. As indicações clássicas da paratireoidectomia säo: hipercalcemia persistente, principalmente após transplante renal, prurido intratável, fraturas patológicas, dor óssea refratária ao tratamento medicamentoso e calcificaçäo metastática. Infelizmente, esta última näo responde à paratireoidectomia e a calcificaçäo dos vasos está relacionada ao aumento da mortalidade. Assim, novos critérios para indicaçäo mais precoce de paratireoidectomia säo necessários. Níveis séricos de PTH maiores que 10 vezes o limite da normalidade, apesar da adequada reposiçäo de cálcio e calcitriol, produto cálcio x fósforo maior que 70(mg/dl)2, tumor marrom quando é urgente a regressäo da massa, artrite e/ou periartrite incapacitantes e ruptura de tendöes estäo entre outras indicações a serem consideradas. Alguns cuidados säo necessários para excluir doenças ósseas concomitantes, como amiloidose e intoxicaçäo por alumínio. Esta revisäo visa a orientar os endocrinologistas sobre as indicações e melhor momento de realizar paratireoidectomia no hiperparatireoidismo da IRC.


Assuntos
Hiperparatireoidismo Secundário/cirurgia , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Tireoidectomia , Diagnóstico Diferencial , Hormônios Tireóideos/sangue , Tireoidectomia
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(3): 309-313, jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-285591

RESUMO

A Osteogênese Imperfecta (OI) é um distúrbio hereditário do tecido conjuntivo, devido a um defeito qualitativo ou quantitativo do colágeno tipo I. Osteopenia, fraturas recorrentes e deformidades ósseas são as principais características da doença. Alguns pacientes também apresentam escleras azuladas. Os bisfosfonatos parecem constituir terapêutica eficiente em crianças, mas há poucos dados sobre o uso dessas drogas em adultos com 0I. Descrevemos o caso de uma paciente de trinta anos com 01 e múltiplas fraturas até a puberdade. Durante a primeira gestação as dores ósseas retornaram, piorando após o parto. Os marcadores bioquímicos sugeriam altas taxas de remodelação óssea, sendo iniciado alendronato sádico 10mg ao dia. Em poucos meses houve melhora das dores ósseas. Após o primeiro ano, a densidade mineral óssea aumentou em 10,8 por cento na coluna lombar (CL) e 2,3 por cento no coro femural (CF). No final do terceiro ano, o ganho total foi de 21,70;0 em CL e 10,9 por cento em CF. Nossos dados sugerem que o alendronato seja boa opção terapêutica em adultos com Osteogenesis Imperfecta.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Alendronato/uso terapêutico , Osteogênese Imperfeita/tratamento farmacológico , Colágeno/deficiência , Densidade Óssea , Densitometria , Remodelação Óssea
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(3): 266-72, jun. 2000. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-264421

RESUMO

Discutimos um caso incomum de doença de Paget do osso, de apresentação nos maxilares. Esta forma rara de manifestação de uma doença sistêmica levou à dificuldade inicial em estabelecer o diagnóstico, sendo a etiologia firmada apenas pela biópsia da lesão. Utilizamos bisfosfonatos com boa resposta. Ressaltamos no artigo a necessidade do acompanhamento multidisciplinar desses pacientes devido às complicações odontológicas da doença quando localizada nos maxilares.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Maxilares/diagnóstico , Osteíte Deformante/diagnóstico , Alendronato/uso terapêutico , Doenças Maxilares/tratamento farmacológico , Osteíte Deformante/tratamento farmacológico , Remodelação Óssea/fisiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA